sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Labutar é preciso menina...

Já dizia o nosso saudoso Gonzaguinha: "Labutar é preciso menina, lutar é preciso..."

Mas e quando o trabalho já não é luta, quando nele estão pessoas pouco preocupadas com a luta real, diária e árdua?
Quando nele as pessoas só pensam em si e no seu dinheiro e ainda fingem se preocupar com os outros. Será? Tenho minhas dúvidas. Com essa cabeça atrasada, preconceituosa e individualista, é, realmente tenho muiitas dúvidas!


Povo, a luta se faz todos os dias, e sem dúvida a burocracia faz parte da luta, mas viver e morrer na burocracia é pouco, muito pouco. Dá nojo...

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Quem ama cuida ou quem cuida ama?!

Será que quem ama cuida? Acho que não. Tenho pensado nisso e acho que é um tanto preconceituoso dizer que quem ama cuida. Cuida quem tem vontade de cuidar, quem tem condições, quem tem estrutura, quem tem capacidade e quem tem amor. Tudo bem...
Mas tem um monte de gente que não cuida mas ama. E dai? Quem foi que disse mesmo que quem ama cuida? Eu, acho que fui eu. Em algum momento disse isso sim, mas hoje penso e repenso e vejo que quem cuida ama (porque penso que isso se torna quase inevitável), mas o contrario nem sempre é verdade não...

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

A HORA DA PARTIDA


Engraçado como as coisas são...
Pessoas entram e saem das nossas vidas a todo o momento. Na padaria, quando aquele senhor bem simpático e educado te diz um bom dia, no transito quando aquela mulher bem apressada passa na sua frente e acena dizendo: perdão! Na escola do seu filho quando vem uma criança com um sorriso no rosto e fala: deixa eu ir pra sua casa hoje. No trabalho, no banco, na praça, no mercado, no meio da rua, enfim, a toda hora tem alguém que chega e outras que partem.

Mas tem pessoas que chegam pra ficar, dessas pessoas espaçosas, pessoas que te envolvem por inteiro - Eu adoro pessoas espaçosas! Uma vez li num blog, alguém dizendo assim: “Eu gosto de gente grande, gente larga, gente espaçosa, (...) gente com varanda, cobertura, pátio e vista, (...) gente em que a gente pode se hospedar, pode morar, pode deitar e rolar, gente onde há vagas...” Fechei com esse texto! Gosto de gente beeem espaçosa, daquelas que até deitamos dentro delas.

Descobri uma família assim, a família Padilha Fonseca, uma família que aos poucos está se tornando a minha família. Essa família é cheia de gente grande, larga e espaçosa, na forma mais gostosa de se “ver” esses adjetivos, eles são ótimos, são daqueles que entram em você inteiro – não só no coração, eles ocupam um lugar em todo o seu corpo... É bom demais se sentir cheia deles. Adoooro!

Mas tem uma coisa, uma coisa que tem me deixado triste, intrigada, indignada, com vontade de chorar sempre, sempre... Alguns membros dessa família insistem em sair de fininho, querendo nos deixar magrinhos, sobrando espaço dentro de nós... Mesmo que o espaço não seja preenchido logo eles acabam nos deixando mais “murchos”! Primeiro foi a Lia, dizendo que ia passar 6 meses, resolveu passar mais 6 meses e ainda querendo ficar mais 6... Depois a Cacá, que nos abandonou, numa fase que pra mim, ela estava sendo essencialmente importante (tenho os meus motivos) - foi encontrar a Lia - e logo depois, bem logo mesmo, lá se foi o Antonio, deixando ainda um estrago maior – porque o período será muito maior. Sinceramente, tenho me sentido mal em não poder estar como antigamente, sentada a mesa (timidamente) olhando para aquelas “375” pessoas. Ai, ai, a casona está um pouco mais sem graça sem vocês...

Meninos, espero que vocês cresçam muito, muito mesmo. Antonio, você esta cumprindo um papel que não é pra qualquer um! Vai nessa! Se cuida! Divirtam-se, vivam a vida, estudem, namorem (Caca, não! hehehe), mas voltem, logo de preferência, porque a hora da partida é sempre muiito triste! Pra todos nós.

Um beijo com amor,

Ah, gostaria de fazer agradecimentos especiais: A Olívia, que tem se virado em mil pra tentar diminuir a falta dos outros meninos – Linda demais!

A Bia, que com todo esse amor, esse sorriso no rosto e brilho no olhar, tem nos feito ter vontade de estarmos juntos, e cada dia mais.

Ao Rubem, que é um exemplo de patriarca, presente, firme, mais sempre com uma palavra de carinho e gestos que quase dizem: estou aqui, conte comigo, sempre...

Ao Zé, que faz questão de ter essa família maravilhosa ao lado dele, pois é isso que o faz forte!

E a todos que acompanham dioturnamente a nossa vida, maluca, mais cheia de amor...

Foto: Por do Sol na fazenda Pedra Grande, um lugar que lembra todos voces...

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