terça-feira, 26 de junho de 2007

Pra sempre...


Foi assim, num piscar de olhos que vive um dos momentos mais eletrizantes da minha vida! Essa tal burocracia, esse tal de assinar contratos, muda a vida das pessoas e comigo não poderia ser diferente... Foi emocionante sim, não posso negar!!! É maravilhoso amar alguém assim!!!


E que sejamos felizes para sempre, não nos importando ate aonde o sempre vai...


Quanto vive o homem, por fim?
Vive mil anos ou um só?
Vive uma semana ou vários séculos?
Por quanto tempo morre o homem?
Que quer dizer para sempre?



Pablo Neruda


CASAMOS!!!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

SINCERIDADE


Numa conversa de "meninos" Luiz Fernando diz ao Zé:

- Eu te adoro, sabia? Até quando você briga!"

(Mesmo distante pude "ver" o nó na garganta...)

Esses filhos nos supreendem a cada dia.


"Mas há sempre uma candeia

dentro da própria desgraça

há sempre alguém que semeia

canções no vento que passa."
(Manuel Alegre)

sexta-feira, 15 de junho de 2007

O NAMORIDO


Na semana do dia dos namorados, quero externar o quanto é bom ter um "namorido" (namorado e marido)!

Dizem que ter namorido é coisa pra mulheres modernas, mas não sei, ainda tenho duvidas, acho que isso é coisa pra qualquer mulher, pra qualquer uma (mulher) que queira viver bem com seu parceiro. Lógico que esse termo veio com tudo nessa nova geração de mulheres (independentes, donas do seu nariz e da sua vida), mas essa união, sem muita burocracia, já faz parte das nossas vidas há um tempinho, todos nós conhecemos um ou outro casal que resolveu “juntar os trapos” e pronto, foram morar juntos, felizes. Casais que vivem como namoridos.

Não pensei em passar por essa situação tão cedo, mas o amor bateu a minha porta de forma tão violenta, que decidimos, estabelecer uma vida a dois, todos os dias, morando na mesma casa, dividindo o tempo, os filhos, a comida, a água, as alegrias, angústias, tristezas, enfim, dividindo a nossa vida entre nós. Levamos em consideração a vida particular e a individualidade de cada um (as vezes), mas quando estamos bem com a pessoa amada os momentos de individualidade são tão pequenos que passam quase despercebidos.

É bom demais ter um namorado e estarmos apaixonados, empolgados, um namorado pra irmos ao cinema, teatro, viagens, que não precisamos conversar sobre dividas, problemas, que quando queremos, dormimos juntos, quando não, vai cada um pra sua casa e pronto. Tudo isso é bom, é muito bom! Mas é melhor ainda, pelo menos em minha opinião, ter tudo isso que um namoro pode oferecer e ter um marido pra fazer planos, planos futuros, planos pra uma vida inteira – mesmo que eles acabem um dia... É bom chegar em casa e ter a certeza de que o amor da sua vida estará chegando logo mais, É bom saber hoje vou buscar os filhos na escola, mas amanhã ele – o marido - vai com o sorriso maior do mundo, porque está dividindo as responsabilidades da casa, da família, com você. É bom sentar a mesa e planejar a semana, mesmo que o planejamento dê todo errado ou fuja do seu controle, mas esse momento dividido é mágico... É bom ter um colinho quente pra você poder deitar e chorar, ou sorrir. É bom ter um ombro amigo pra se confortar, é bom ter um coração batendo no mesmo compasso do seu, isso porque os dois têm, praticamente, os mesmos planos de vida. É bom acordar de madrugada e se sentir acolhida, protegida, amada. É bom dormir e sentir que o seu amor, o seu marido, amante, homem, amigo, está olhando pra você com aquela carinha de admiração, de satisfação em estar ao seu lado. É bom saber que ele – o namorido - também fez uma opção, opção por você. É acima de tudo é bom porque consigo ter essas coisas boas, de namorado e marido, todas de uma vez!
São por esses e outros motivos que, mesmo sem ter tido feito planos, estou adorando. Principalmente porque o meu namorido é maravilhoso.

Tive muita sorte com o meu namorado, fiz uma bela opção. Um dia desses numa consulta com a minha psicóloga, comecei a falar dele – o namorado – E como já era de se esperar falei, falei, falei, sem parar, mas para minha surpresa so contei coisas boas, positivas, maravilhosas. E ao final da sessão ela disse: Nossa, esse seu namorado eh demais hein!? Dei um sorriso e pensei: e eh mesmo!

Gente, isso é bom demais...


Zé, obrigada por ser tão lindo comigo e por me fazer tão feliz!!!


Porque foste na vida
A última esperança
Encontrar-te me fez criança
Porque já eras meu
Sem eu saber sequer
Porque és o meu homem
E eu tua mulher

Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minh'alma
Como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser


Vinicius de Moraes / Antonio Carlos Jobim

quarta-feira, 6 de junho de 2007

OS DONOS DAS VAGAS

Eu alimento o mercado informal e faço questão disso, mas daí eles quererem me impor o que eu vou fazer já é demais, não acham? Fiquei realmente “P da vida”

Eles decidem tudo (ou pelo menos tentam), e na cabeça deles, você tem que fazer as coisas na hora que eles querem, da maneira como eles querem. Sempre dizem: “tá bem vigiado amiga!”, “quer que lave senhora?”, “vamos trocar o limpador de pára-brisa, esse aqui já esta bem velho...”, “deixa solto que a gente cuida”, “estaciona aqui, ali, acolá...” Nossa! Que saco!!!
Sem contar no medo que a pessoa fica de não ter uma moeda para pagar pelos serviços prestados, porque apesar do estacionamento ser publico, você é quase que obrigado pela situação a “contribuir” com aqueles bravos companheiros, que às vezes nem olham o seu carro direito, não sabem nem qual é a cor dele.
E quando você não tem na carteira o valor que mais lhes agradaria que eles te olham com aquela cara feia, como quem diz: - Deixa de ser murrinha!

O trabalho feito por eles é bom, não posso negar isso, acho ate que eles ajudam a organizar o caos no transito, principalmente aqui em Brasília onde estatisticamente existe quase um carro por habitante, mas não podem ser tão abusivos assim, é muito incomodo essa forma como eles invadem as nossas vidas.

Às vezes fico ultra feliz quando estou com aquela pressa, e vejo lá de longe um guardador de carro acenando pra mim com sua flanela, dizendo que logo ali tem uma vaga, que parece ter sido reservada por ele a mim, mas seria de mais se eles entendessem que tem que pegar mais leve? Ai, ai, tenho um sonho que isso acontecesse...

Gostaria mesmo que eles entendessem que nesses estacionamentos públicos, as vagas são de todos – publicas mesmo, por isso, posso escolher o lugar que quero estacionar, se vou pagar, se quero que alguém olhe, tudo isso sem me sentir invadida, pressionada e tencionada. Porque pagar ou não é uma questão de colaborar com o trabalho do outro, e isso só diz respeito a quem paga...

Essas vagas NÃO têm donos!

Me canso com isso...

sábado, 2 de junho de 2007

Mentira - uma dor que não passa!

Fatos da semana...

Mentiram-me.

Mentiram-me ontem e hoje mentem novamente. Mentem de corpo e alma, completamente. E mentem de maneira tão pungente que acho que mentem sinceramente.

Mentem, sobretudo, impune/mente. Não mentem tristes. Alegremente mentem. Mentem tão nacional/mente que acham que mentindo história afora vão enganar a morte eterna/mente.

Mentem.

Mentem e calam. Mas suas frases falam. E desfilam de tal modo nuas que mesmo um cego pode ver a verdade em trapos pelas ruas.
Sei que a verdade é difícil e para alguns é cara e escura. Mas não se chega à verdade pela mentira, nem à democracia pela ditadura.


(Affonso Romano de Sant'Anna - A implosão da mentira)

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