quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Natal 2007 | iJigg.com - Rate and Download Free Music

Aqui tem um bando de louco por ti CORINTHIANS!!! Feliz Natal corinthiano pra todos

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Chorei...


Ao lembrar-me das cenas marcantes, onde os torcedores fiéis do TIMÃO choravam, me vem a cabeça um sambinha (pra variar)...

"Chorei, não procurei esconder, todos viram, fingiram pena de mim não precisava, ali onde eu chorei qualquer um chorava, dar a volta por cima que eu dei quero ver quem dava..."

É meus caros, vergonhoso chorar? Que é isso!? Vergonha é ver um time com a tradição do Corinthians ser rebaixado. O que dá vergonha, e faz chorar, é ver um Corinthians com a sua direção cheia de bandidos, uma direção desrespeitosa à história dos jovens operários que fundaram em 1.910 o time que representava a classe trabalhadora, um time do povo, um time de luta, uma direção desrespeitosa aos milhares de torcedores da mais apaixonada torcida do Brasil e do mundo.
Faz chorar um time que teve um Campeonato Brasileiro inteiro, quase 09 meses, pra mostrar raça e força, passar mais de 05 jogos dependendo dos resultados de um time ou outro pra fugir do rebaixamento. Faz chorar um time que tem o melhor goleiro da atualidade, sair como derrotado e ouvi-lo dizer que "não adiantou nada lutar."
Mas depois de tanto choro podemos sorrir, afinal, pagamos o preço de sermos rebaixados para a 2º divisão do campeonato brasileiro, mas não temos mais ao nosso lado, o maléfico e principal chefe da quadrilha que arrasou o NOSSO time.
É isso, esse time é nosso e não vamos abandoná-lo NUNCAAAA!!!
Seja na primeira ou segunda divisão, onde tem o glorioso TIMÃO jogando, lá estaremos nós, essa torcida apaixonada, fiel e que não vai desistir assim tão facilmente!

Vai Corinthians, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!!!

sábado, 1 de dezembro de 2007

TIMAO!!!


Ainda temos mais de 24 horas para que o "milagre" possa acontecer, mas, nesse exato momento o coração já palpita, as mãos ficam tremulas, a boca fica seca, os olhos lacrimejam e a garganta tem um nó, bem no meio dela. Um nó que espera há pelo menos 03 semanas por um grito de alívio e alegria.

Corinthians, meu TIMAO e de tantos outros também, mal posso esperar a hora em que poderei dizer: eu sabia que ia dar certo! Porque sei que - mesmo nessa atual escalação do time, onde não podemos contar com grandes estrelas e muito menos jogadores experientes - o Corinthians tem raça e tem uma torcida, que não é só uma das maiores torcidas do Brasil, é uma torcida FIEL, apaixonada, uma torcida que empurra o time, uma torcida que samba, uma torcida que se torna, em todos os momentos de dificuldade, o jogador que faltava pra salvar o time.

Às vezes, penso estar cansada da pouca vergonha dos dirigentes, da inexperiência dos jovens jogadores, da falta de coerência da equipe técnica e de tantas outras coisas que nos fazem perder a paciência, mas aí, me lembro que o Corinthians tem essa torcida, que não é a GAVIOES DA FIEL ou qualquer uma outra, mas é a torcida de milhares de pessoas no Brasil e no mundo, que muitas vezes não sabem nem porque torcem, mas torcem com seu coração, com sua alma, pelo TODO PODEROSO TIMAO.
E nesse momento meus queridos, não consigo mais pensar em nada, só no maravilhoso momento em que estaremos com os corações mais aliviados e os olhos lacrimejando de emoção por saber que ESSE TIME É NOSSO!

São por essas e outras que não vamos abandoná-lo nunca!

Amanhã, estaremos, todos, nas mãos do goleiro Felipe - afastando as bolas que vierem de encontro ao nosso gol -, estaremos nos pés do ainda inexperiente, mas brilhante, Lulinha – chutando em direção ao gol adversário -, estaremos juntamente com a equipe técnica - no comando do time -, estaremos na garganta de todos os torcedores - entoando o grito de: VAI CORINTHIANS, NÃO PARA DE LUTAR – E estaremos, todos, mesmo que sentados no sofá de casa, enviando energias positivas para que tudo de certo!!!


CORINTHIANS, EU NUNCA VOU TE ABANDONAR, PORQUE EU TE AMO!!!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

TPM

Tensao Pre Marido;
Tensao Pre Mentira;
Tensao Pre Meio-dia;
Tensao Pre Machao;
Tensao Pre Malhacao;
Tensao Pre Medico;
Tensao Pre Multa;
Tensao Pre Modismo;
Tensao Pre Mutreta,
enfim, TPM

TENSAO PRE MUNDO MALUCO,
TENSAO PRE MENSTRUAL

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Vou!

Vou pra fazenda por que lá o pôr-do-sol é mais bonito e não tem cheiro de agonia...

Vou pra fazenda por que o telefone celular não funciona, então, não tenho que passar o dia inteiro falando de coisas ruins...

Vou pra fazenda por que preciso de um pouco de calmaria pra minha vida...

Vou pra fazenda por que lá tem uma rede, virada pra o nada que me fará pensar em nada e nesse mesmo tempo refletir sobre tudo...

Vou pra fazenda por que lá tem uma cachoeira que me lavará a alma, de fora pra dentro...

Vou pra fazenda por que lá as pessoas têm mais tempo pra jogar conversa fora, e guardá-las pra sempre...

Vou pra fazenda mesmo recebendo criticas, por que na minha vida as criticas fazem parte do dia a dia e por isso não sofro mais com elas...

Vou pra fazenda por que é melhor estar longe e se sentir impotente, do que estar perto e se sentir mais impotente ainda...

Vou pra fazenda por que estarei perto da natureza e talvez encontre o equilíbrio necessário pra algumas horas...

Vou pra fazenda por que as horas passam mais devagar e o tempo pra pensar é muito maior...

Vou pra fazenda por que sou egoísta, e pronto...

Vou pra fazenda por que preciso, e só...

Vou pra fazenda por mim...

Vou pra fazenda...

Vou...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Paizinho

Ao entrar naquela sala, escura, onde só os aparelhos faziam algum barulho, meu coração bateu forte e logo pensei: mas um dia de dor...

De repente o inesperado aconteceu, um olhar, um sorriso - tudo no escuro - Nem podia acreditar, era você, e não os reflexos, era voluntário e não involuntário, tive a certeza de que voce sabia quem eu era - tive medo, confesso...

Acendi a luz, o mundo se acendeu também. Você acompanhou os meus passos e nessa hora olhou firme pra os meus olhos e como se dissesse: to aqui, você abriu um sorriso. Tudo bem que não estava Tao aberto como antes, mas daquele jeito que sabemos, você falou comigo. Nós nos entendemos, ne?!

E nesse momento eu disse, quase gritando - chorando e sorrindo ao mesmo tempo - em um dos momentos mais felizes da minha vida: "pai, você esta me vendo, não eh?" e você mais uma vez sorriu, me olhou, fechou esses olhos de jabuticaba e chorou... Juro pra você, meu coração quase saiu pela boca. Extasiada e feliz.

Obrigada por estar lutando, obrigada por estar presente na minha vida. Tudo vai ficar bem, porque você quer, porque eu quero, porque queremos todos.

Você pra mim eh a felicidade maior.

Amo ate perder as forcas!!!

PAI...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Pensamentos que me enlouquecem

Esses pensamentos que não me deixam em paz. Que não me deixam dormir, parar, conversar, descansar. Esses pensamentos que não param de pensar...

Em homenagem ao pensar, ao pensamento e a um pensante.

UM DOMINGO DE SOL

Desculpe-me se vou ser pessimista.
Contarei a estória de um domingo de sol, a qual ainda bate a minha mente.
Domingo cedo, em pleno centro da cidade, num vozerio, uma voz falando alto; um ponto fixo eu vejo. Todo mundo a meu lado, e eu sozinho; o sol alegre, e eu triste. Tanta coisa pra olhar, só um ponto eu vejo.
Exteriormente transparente em mim uma expressão tola, demente, talvez até alegre . Por dentro o vácuo trêmulo e triste, sem confetes-estrelas, sem fogos-cometas, só vazio!
O coração, no seu ritmo fúnebre, marca passos do cérebro que caminha na escuridão, falseando seu andar na escada do pensamento. Esse pensamento, esse vento que vem de todos os lugares ao mesmo tempo, que vem martelar minha mente, que vem ferir meu coração, que vem torcer minha face para tirar o sumo amargo da tristeza.
Choro!
Um domingo com tanto sol e uma face derramando chuva!

Autor: Rubem Fonseca Filho, meu querido sogro, aos 17 anos.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

(DES) ESPERANDO

Definitivamente esperar não é pra mim!
Odeio, com todas as minhas forças...
Fico esperando, esperando e acabo me (des)esperando.

Será que isso acontece a todos que esperam?
Penso que sim mas acho que não...

Sei lá, me angustia, me mete medo.
E por quê ter medo de esperar?

Por achar que não temos muito tempo a perder
Por achar que a vida é boa demais pra ficar esperando
Esperando alguma coisa ou outra acontecer.

Pela ansiedade, talvez.
Ou talvez pelo o excesso de coisas a serem feitas.

Não sei mesmo, nesse momento só consigo dizer
Que talvez tenha todo o tempo do mundo, mas talvez não...
Então entre a dúvida do sim e a incerteza do não, fico aqui
Com meu des (espero) em esperar...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

QUANTA PRETENSAO!!!


O governador do DF, Sr. José Roberto Arruda, demitiu nessa ultima segunda-feira (01) o gerúndio. É isso mesmo, pasmem! O Decreto Nº 28.314 foi publicado na página 19, do Diário Oficial do Distrito Federal. E diz o seguinte:


Demite o gerúndio e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI ,
a Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1º - Fica demitido o Gerúndio de todos os órgãos do Governo do Distrito Federal.
Art. 2º - Fica proibido a partir desta data o uso do gerúndio para desculpa de INEFICIENCIA.
Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 28 de setembro de 2007.
119º da República e 48º de Brasília
JOSÉ ROBERTO ARRUDA


A alegação do Senhor Governador é de não aceitar mais que as “coisas” no GDF sejam tratadas com gerundismos. Entretanto o Excelentíssimo deveria tratar a população do Distrito Federal - os eleitores votantes da sua candidatura, portanto os que o elegeram e os outros tantos não votantes - com mais respeito. Ele precisa se tocar que o DODF (Diário Oficial do Distrito Federal) é um instrumento de comunicação público, que serve, em principio, como instrumento democrático de informação à população do Distrito Federal e não instrumento de uso pessoal, para ficar fazendo (olha o gerúndio) politicagem barata.

Alguns dizem que é marketing político e outros dizem que é pelo o Sr. Governador se achar superior demais, a tudo e a todos. Ora meus caros, o Governador do DF deve estar de brincadeira ao demitir o “gerúndio”. Nem Academia Brasileira de Letras se sentiria a vontade para tal façanha.

Ele só não pode se esquecer que um pouco de cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Não podemos começar a tratar a política e, portanto, os seus meios de fazê-la, com tanta falta de respeito. Como se já não bastassem os órgãos representativos do Poder Legislativo, que insistem em nos envergonhar, agora vem um Governador, que "não sabe nem se fica", querendo tratar a língua portuguesa como se fosse um de seus funcionários, que como já vimos por aí, são demitidos em praça pública, a torto e a direito.

Nesse caso, para se começar uma revolução na ética profissional, dentro do funcionalismo público do GDF, e para que o gerúndio não seja mais usado como desculpa da ineficiência, o Governador, a meu ver, deve pensar em medidas que sejam de sua competência, como a não nomeação ou exoneração imediata de funcionários públicos que se mostram ineficientes e incompetentes, e não ficar de palhaçada com a população do DF, que espera atitudes sérias, ou no mínimo respeitosas de um Governo representante do povo.


Será que isso é falta do que fazer ou é falta de vergonha na cara?


O POVO EXIGE RESPEITO!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

SÃO PAULO

A cidade de São Paulo,

só faz sentido com você;
deixa de ser fria com o seu abraço;
deixa de ser impessoal com a sua companhia;
deixa de ser corrida com a sua calma;
deixa de ser feia com sua beleza;
deixa de ser séria com o seu sorriso;
deixa de ser cara com a sua criatividade;
deixa de ter neblina com o seu brilho;
deixa de ser lotada de gente com o seu beijo, que me faz pensar em sermos unicos ali;
e deixa de ser a cidade dos amores se não estamos lá!

Adorei! Obrigada pelo presente de ter você comigo!

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

2 ANOS!

Quando as brigas resolvem as coisas;
Quando os olhos se falam;
Quando as conversas acalmam os ânimos;
Quando as bocas viram corpos;
Quando os corações batem no mesmo compasso;
Quando os dias passam como anos e
Quando a vida é melhor tendo essa pessoa ao seu lado;
É por que o amor chegou.

E pra mim chegou, pra valer, fortão...

Zé, não me canso de agradecer pela presença em minha vida.
Obrigada por ser meu, amigo, marido, companheiro, confidente, parceiro. Obrigada por ser meu amor, obrigada por me olhar nos olhos...

2 anos de confusões, de crises, de paciência e da falta dela, mas acima de tudo 2 anos de amor e cumplicidade.

domingo, 16 de setembro de 2007

MOVIMENTO


O mundo está em movimento. E como já dizia Rosa Luxemburgo: “Quem não se movimenta não sente as cadeias que o prendem”.
Por quê uma pessoa que podia estar por aí correndo, gritando, sentindo o vento no rosto, no corpo, na alma, teima em se esconder do mundo? Ficar em casa? Não ir pra festa? Ir e não ficar nela? Não aproveitar as amizades? A música? A dança? O Povo? A juventude? Porque uma pessoa jovem - é jovem de verdade, com mais muitos anos pela frente - insiste em agir como um velho, bem velhinho, daquele que o tempo não o ajuda mais a se movimentar? Porque uma pessoa livre, liberta e solta, teima em achar que tem alguma coisa que o prende, sufoca, petrifica?
Não consigo agüentar por muito tempo tanta falta de vontade de viver. Enfim, respeito, mas não sei se agüento não...

Eu sou livre, faço questão de me movimentar, andar, correr, saltar, gargalhar, sorrir, beber, chorar, falar, brigar, comer, sofrer, viver... (Adoro verbos! Adoooroooo)

Nada melhor que ser livre para receber um - Bom dia - do mundo com os cabelos sendo acariciados por um vento manso e gostoso que parece te dizer: Oi, você esta vivo, você precisa reagir, vai em frente, o mundo é seu!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Bom

É bom dormir com o amado;
É bom acordar com um abraço;
É bom almoçar depois de um amasso;
É bom tê-lo ao meu lado;
É bom viver!
É bom ser amado!
É bom...

domingo, 9 de setembro de 2007

NA SECA, SEM AMIGDALAS!

Há um ano sem amígdalas a vida é bastante dura!

Até então só pensava que as amígdalas serviam para proteção da garganta, ajudar na imunidade, porque são partes importantes do sistema de defesa do corpo humano, e que era um termômetro para paixões. O quê? Termômetro do quê? Aí, aí, só me faltava essa...

Mas não são essas amigdalas da garganta meu povo, são as amigdalas do cérebro. Aqui temos um resumo, mas posso falar disso em outro post - Amígdala ou corpo amigdalóide constitui uma massa esferóide de substância cinzenta de cerca de dois centímetros de diâmetro situada no pólo temporal do hemisfério cerebral, em relação com a cauda do núcleo caudado. Esta região do cérebro faz parte do sistema límbico e é um importante centro regulador do comportamento sexual e da agressividade. Este conjunto nuclear é também importante para os conteúdos emocionais das nossas memórias. A ablação bilateral da amigdala origina o Síndrome de Kluver-Bucy, caracterizado pela ausência de respostas agressivas, pela cortesia exagerada, oralidade e pela hipersexualidade.-
Hoje tenho certeza que elas servem pra muito mais coisas, por exemplo, na minha vida, serviam pra me incomodar sempre, sempre e para ajudar a umidificar a minha garganta...

Atualmente o que me incomoda são as amigdalas, que ainda tenho, as localizadas na garganta. Alias, no caso da minha, não mais! É certo que já incomodaram muito, mas minha gente, o que deixou impressionada é que nunca tinha passado um período de seca, como a de Brasília – que se compara ao deserto -, onde a umidade do ar chega a 15 ºC (graus centígrados), sem as minhas “nem tão queridas” amígdalas. É sinistro, você sente uma sensação de abandono, passa a madrugada inteira bebendo água, tosse sem parar, fica com um pigarro como se tivesse fumado um maço de cigarros e parece estar à beira da morte, juro, morte, é isso ou quase... Falta de ar e secura absurdaaaaaaaaaaaa!!!

Dizem que quando se tira às pobrezinhas com menor idade, a pessoa fica mais acostumada a passar pelo período de seca, mas quando a criatura passou 25 anos da sua vida tendo as amígdalas como o órgão de sustentação para a seca e umidificante da sua linda garganta ai já é mais difícil...

Ouçam bem todos e todas as pessoas “idosas”- maiores de 15 anos - que pensam em tirar as suas amadas amígdalas e que moram em Brasília, vocês vão sofrer! Acreditem nisso!!!

Encerro esse post junto a uma garrafa com água na mão e uma garganta seca pra danar, esperando uma dose do néctar dos Deus - AGUA, QUE PRECISA SER PRESERVADA!!!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Os dias


Tem dias que as horas não passam e tem horas que os minutos se arrastam...

Meus dias tem sido assim, momento de pura correria, mas improdutíveis, por isso, a sensação de continuidade nos momentos, enfim, esta faltando algo, algo que me impulsione novamente...

Esta faltando ar, fôlego, peito, raça, esta faltando vontade de fazer da vida boa uma vida ainda melhor.

Tem dias em que as horas deveriam passar como segundos, de fato, existem dias e dias...

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Labutar é preciso menina...

Já dizia o nosso saudoso Gonzaguinha: "Labutar é preciso menina, lutar é preciso..."

Mas e quando o trabalho já não é luta, quando nele estão pessoas pouco preocupadas com a luta real, diária e árdua?
Quando nele as pessoas só pensam em si e no seu dinheiro e ainda fingem se preocupar com os outros. Será? Tenho minhas dúvidas. Com essa cabeça atrasada, preconceituosa e individualista, é, realmente tenho muiitas dúvidas!


Povo, a luta se faz todos os dias, e sem dúvida a burocracia faz parte da luta, mas viver e morrer na burocracia é pouco, muito pouco. Dá nojo...

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Quem ama cuida ou quem cuida ama?!

Será que quem ama cuida? Acho que não. Tenho pensado nisso e acho que é um tanto preconceituoso dizer que quem ama cuida. Cuida quem tem vontade de cuidar, quem tem condições, quem tem estrutura, quem tem capacidade e quem tem amor. Tudo bem...
Mas tem um monte de gente que não cuida mas ama. E dai? Quem foi que disse mesmo que quem ama cuida? Eu, acho que fui eu. Em algum momento disse isso sim, mas hoje penso e repenso e vejo que quem cuida ama (porque penso que isso se torna quase inevitável), mas o contrario nem sempre é verdade não...

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

A HORA DA PARTIDA


Engraçado como as coisas são...
Pessoas entram e saem das nossas vidas a todo o momento. Na padaria, quando aquele senhor bem simpático e educado te diz um bom dia, no transito quando aquela mulher bem apressada passa na sua frente e acena dizendo: perdão! Na escola do seu filho quando vem uma criança com um sorriso no rosto e fala: deixa eu ir pra sua casa hoje. No trabalho, no banco, na praça, no mercado, no meio da rua, enfim, a toda hora tem alguém que chega e outras que partem.

Mas tem pessoas que chegam pra ficar, dessas pessoas espaçosas, pessoas que te envolvem por inteiro - Eu adoro pessoas espaçosas! Uma vez li num blog, alguém dizendo assim: “Eu gosto de gente grande, gente larga, gente espaçosa, (...) gente com varanda, cobertura, pátio e vista, (...) gente em que a gente pode se hospedar, pode morar, pode deitar e rolar, gente onde há vagas...” Fechei com esse texto! Gosto de gente beeem espaçosa, daquelas que até deitamos dentro delas.

Descobri uma família assim, a família Padilha Fonseca, uma família que aos poucos está se tornando a minha família. Essa família é cheia de gente grande, larga e espaçosa, na forma mais gostosa de se “ver” esses adjetivos, eles são ótimos, são daqueles que entram em você inteiro – não só no coração, eles ocupam um lugar em todo o seu corpo... É bom demais se sentir cheia deles. Adoooro!

Mas tem uma coisa, uma coisa que tem me deixado triste, intrigada, indignada, com vontade de chorar sempre, sempre... Alguns membros dessa família insistem em sair de fininho, querendo nos deixar magrinhos, sobrando espaço dentro de nós... Mesmo que o espaço não seja preenchido logo eles acabam nos deixando mais “murchos”! Primeiro foi a Lia, dizendo que ia passar 6 meses, resolveu passar mais 6 meses e ainda querendo ficar mais 6... Depois a Cacá, que nos abandonou, numa fase que pra mim, ela estava sendo essencialmente importante (tenho os meus motivos) - foi encontrar a Lia - e logo depois, bem logo mesmo, lá se foi o Antonio, deixando ainda um estrago maior – porque o período será muito maior. Sinceramente, tenho me sentido mal em não poder estar como antigamente, sentada a mesa (timidamente) olhando para aquelas “375” pessoas. Ai, ai, a casona está um pouco mais sem graça sem vocês...

Meninos, espero que vocês cresçam muito, muito mesmo. Antonio, você esta cumprindo um papel que não é pra qualquer um! Vai nessa! Se cuida! Divirtam-se, vivam a vida, estudem, namorem (Caca, não! hehehe), mas voltem, logo de preferência, porque a hora da partida é sempre muiito triste! Pra todos nós.

Um beijo com amor,

Ah, gostaria de fazer agradecimentos especiais: A Olívia, que tem se virado em mil pra tentar diminuir a falta dos outros meninos – Linda demais!

A Bia, que com todo esse amor, esse sorriso no rosto e brilho no olhar, tem nos feito ter vontade de estarmos juntos, e cada dia mais.

Ao Rubem, que é um exemplo de patriarca, presente, firme, mais sempre com uma palavra de carinho e gestos que quase dizem: estou aqui, conte comigo, sempre...

Ao Zé, que faz questão de ter essa família maravilhosa ao lado dele, pois é isso que o faz forte!

E a todos que acompanham dioturnamente a nossa vida, maluca, mais cheia de amor...

Foto: Por do Sol na fazenda Pedra Grande, um lugar que lembra todos voces...

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Alguém especial


Por que uma pessoa se torna especial na sua vida:

Por que te conquista, te faz bem, te acalma, é seu companheiro, parceiro, amigo, em todos os momentos...

Por que faz questão de te ver bem, constrói a vida com você, te ajuda, te liberta...

Por que quer o seu melhor, e por isso briga com você, grita, perde a paciência, a calma, as estribeiras...

Por que já começa o dia dizendo: temos que construir “coisas” juntos, porque o nosso futuro depende do presente e nesse presente nós somos parceiros...

Por que o “eu te amo” eh tão verdadeiro que os olhos se enchem d’água...

Enfim, porque vocês se amam e por esse motivo decidiram tocar a vida, juntos!

Zé, parabéns! Amo demais...

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Pés


Andam, correm, pisam e param!

Pés, que tantas vezes foram capazes de me fazer alcançar coisas inatingíveis hoje “calam”, ficam aqui imóveis, em alerta, esperando o novo dia, o dia em que poderão com toda voracidade voltar a galgar grandes coisas...

A impotência humana esta relacionada ao perceber.

Perceber a falta de...

Eu os tenho, mas percebo que não tenho por inteiro. Tenho como um adereço, sem funcionalidade, e a falta que eles me fazem é grande demais! Me sinto impotentente e sinto falta, uma falta enorme, uma falta inenarrável. Lembro-me de todos os momentos que eles me foram úteis, de todos os momentos que eles me fizeram felizes...
“ Momentos que são meus e que não abro mão...”

Pés, pequenos grandes pés, conto com vocês, pra muitas outras horas de caminhada nessa longa jornada que é a vida, louca vida...

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Amor de quem???


Amor da minha vida? O que? Da vida de quem? Ah naaaaoooo. Pára! Por favor pára. Pára, porque os meus ouvidos já não agüentam tanta mentira, tanta hipocrisia, tanta vontade de viver bem, vivendo as custas da vida de alguém!!! A vida não da tréguas, não temos tempo pra bla bla blas. Quem ama cuida!!! DE VERDADE... E é isso! Sem mais e nem menos.

P.S: Momento de reflexão sobre o verbo "amar"

terça-feira, 26 de junho de 2007

Pra sempre...


Foi assim, num piscar de olhos que vive um dos momentos mais eletrizantes da minha vida! Essa tal burocracia, esse tal de assinar contratos, muda a vida das pessoas e comigo não poderia ser diferente... Foi emocionante sim, não posso negar!!! É maravilhoso amar alguém assim!!!


E que sejamos felizes para sempre, não nos importando ate aonde o sempre vai...


Quanto vive o homem, por fim?
Vive mil anos ou um só?
Vive uma semana ou vários séculos?
Por quanto tempo morre o homem?
Que quer dizer para sempre?



Pablo Neruda


CASAMOS!!!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

SINCERIDADE


Numa conversa de "meninos" Luiz Fernando diz ao Zé:

- Eu te adoro, sabia? Até quando você briga!"

(Mesmo distante pude "ver" o nó na garganta...)

Esses filhos nos supreendem a cada dia.


"Mas há sempre uma candeia

dentro da própria desgraça

há sempre alguém que semeia

canções no vento que passa."
(Manuel Alegre)

sexta-feira, 15 de junho de 2007

O NAMORIDO


Na semana do dia dos namorados, quero externar o quanto é bom ter um "namorido" (namorado e marido)!

Dizem que ter namorido é coisa pra mulheres modernas, mas não sei, ainda tenho duvidas, acho que isso é coisa pra qualquer mulher, pra qualquer uma (mulher) que queira viver bem com seu parceiro. Lógico que esse termo veio com tudo nessa nova geração de mulheres (independentes, donas do seu nariz e da sua vida), mas essa união, sem muita burocracia, já faz parte das nossas vidas há um tempinho, todos nós conhecemos um ou outro casal que resolveu “juntar os trapos” e pronto, foram morar juntos, felizes. Casais que vivem como namoridos.

Não pensei em passar por essa situação tão cedo, mas o amor bateu a minha porta de forma tão violenta, que decidimos, estabelecer uma vida a dois, todos os dias, morando na mesma casa, dividindo o tempo, os filhos, a comida, a água, as alegrias, angústias, tristezas, enfim, dividindo a nossa vida entre nós. Levamos em consideração a vida particular e a individualidade de cada um (as vezes), mas quando estamos bem com a pessoa amada os momentos de individualidade são tão pequenos que passam quase despercebidos.

É bom demais ter um namorado e estarmos apaixonados, empolgados, um namorado pra irmos ao cinema, teatro, viagens, que não precisamos conversar sobre dividas, problemas, que quando queremos, dormimos juntos, quando não, vai cada um pra sua casa e pronto. Tudo isso é bom, é muito bom! Mas é melhor ainda, pelo menos em minha opinião, ter tudo isso que um namoro pode oferecer e ter um marido pra fazer planos, planos futuros, planos pra uma vida inteira – mesmo que eles acabem um dia... É bom chegar em casa e ter a certeza de que o amor da sua vida estará chegando logo mais, É bom saber hoje vou buscar os filhos na escola, mas amanhã ele – o marido - vai com o sorriso maior do mundo, porque está dividindo as responsabilidades da casa, da família, com você. É bom sentar a mesa e planejar a semana, mesmo que o planejamento dê todo errado ou fuja do seu controle, mas esse momento dividido é mágico... É bom ter um colinho quente pra você poder deitar e chorar, ou sorrir. É bom ter um ombro amigo pra se confortar, é bom ter um coração batendo no mesmo compasso do seu, isso porque os dois têm, praticamente, os mesmos planos de vida. É bom acordar de madrugada e se sentir acolhida, protegida, amada. É bom dormir e sentir que o seu amor, o seu marido, amante, homem, amigo, está olhando pra você com aquela carinha de admiração, de satisfação em estar ao seu lado. É bom saber que ele – o namorido - também fez uma opção, opção por você. É acima de tudo é bom porque consigo ter essas coisas boas, de namorado e marido, todas de uma vez!
São por esses e outros motivos que, mesmo sem ter tido feito planos, estou adorando. Principalmente porque o meu namorido é maravilhoso.

Tive muita sorte com o meu namorado, fiz uma bela opção. Um dia desses numa consulta com a minha psicóloga, comecei a falar dele – o namorado – E como já era de se esperar falei, falei, falei, sem parar, mas para minha surpresa so contei coisas boas, positivas, maravilhosas. E ao final da sessão ela disse: Nossa, esse seu namorado eh demais hein!? Dei um sorriso e pensei: e eh mesmo!

Gente, isso é bom demais...


Zé, obrigada por ser tão lindo comigo e por me fazer tão feliz!!!


Porque foste na vida
A última esperança
Encontrar-te me fez criança
Porque já eras meu
Sem eu saber sequer
Porque és o meu homem
E eu tua mulher

Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minh'alma
Como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser


Vinicius de Moraes / Antonio Carlos Jobim

quarta-feira, 6 de junho de 2007

OS DONOS DAS VAGAS

Eu alimento o mercado informal e faço questão disso, mas daí eles quererem me impor o que eu vou fazer já é demais, não acham? Fiquei realmente “P da vida”

Eles decidem tudo (ou pelo menos tentam), e na cabeça deles, você tem que fazer as coisas na hora que eles querem, da maneira como eles querem. Sempre dizem: “tá bem vigiado amiga!”, “quer que lave senhora?”, “vamos trocar o limpador de pára-brisa, esse aqui já esta bem velho...”, “deixa solto que a gente cuida”, “estaciona aqui, ali, acolá...” Nossa! Que saco!!!
Sem contar no medo que a pessoa fica de não ter uma moeda para pagar pelos serviços prestados, porque apesar do estacionamento ser publico, você é quase que obrigado pela situação a “contribuir” com aqueles bravos companheiros, que às vezes nem olham o seu carro direito, não sabem nem qual é a cor dele.
E quando você não tem na carteira o valor que mais lhes agradaria que eles te olham com aquela cara feia, como quem diz: - Deixa de ser murrinha!

O trabalho feito por eles é bom, não posso negar isso, acho ate que eles ajudam a organizar o caos no transito, principalmente aqui em Brasília onde estatisticamente existe quase um carro por habitante, mas não podem ser tão abusivos assim, é muito incomodo essa forma como eles invadem as nossas vidas.

Às vezes fico ultra feliz quando estou com aquela pressa, e vejo lá de longe um guardador de carro acenando pra mim com sua flanela, dizendo que logo ali tem uma vaga, que parece ter sido reservada por ele a mim, mas seria de mais se eles entendessem que tem que pegar mais leve? Ai, ai, tenho um sonho que isso acontecesse...

Gostaria mesmo que eles entendessem que nesses estacionamentos públicos, as vagas são de todos – publicas mesmo, por isso, posso escolher o lugar que quero estacionar, se vou pagar, se quero que alguém olhe, tudo isso sem me sentir invadida, pressionada e tencionada. Porque pagar ou não é uma questão de colaborar com o trabalho do outro, e isso só diz respeito a quem paga...

Essas vagas NÃO têm donos!

Me canso com isso...

sábado, 2 de junho de 2007

Mentira - uma dor que não passa!

Fatos da semana...

Mentiram-me.

Mentiram-me ontem e hoje mentem novamente. Mentem de corpo e alma, completamente. E mentem de maneira tão pungente que acho que mentem sinceramente.

Mentem, sobretudo, impune/mente. Não mentem tristes. Alegremente mentem. Mentem tão nacional/mente que acham que mentindo história afora vão enganar a morte eterna/mente.

Mentem.

Mentem e calam. Mas suas frases falam. E desfilam de tal modo nuas que mesmo um cego pode ver a verdade em trapos pelas ruas.
Sei que a verdade é difícil e para alguns é cara e escura. Mas não se chega à verdade pela mentira, nem à democracia pela ditadura.


(Affonso Romano de Sant'Anna - A implosão da mentira)

terça-feira, 29 de maio de 2007

SAUDADES



Lá se foi mais um dia, um dia daqueles, marcantes na vida de qualquer pessoa.

Um dia em que você acorda com vontade de dormir mais, levanta com vontade de ficar deitada, vai trabalhar com vontade de ficar em casa e assim por diante... Um dia normal, não? - Bem que seria, se eu não tivesse presenciado umas das declarações mais bonitas, verdadeiras e explicitas do que é o tal sentimento: SAUDADE!

Estive hoje, aceitando, com todo prazer, o convite de uma pessoa muito especial na minha vida (é muito egoísmo da minha parte falar isso de uma pessoa que é especial na vida de tanta gente), no ato ecumênico que homenageou as 154 vitimas do vôo 1907, aquele trágico acidente com o avião da Gol, e posso jurar a vocês que estar naquele lugar foi uma das coisas mais marcantes da minha vida.

Logo na chegada me depararei com uma senhora, bem branquinha e velhinha, daquelas que são até rosadas, e ela chorava e chorava, olhando pra cima, para o céu, parecendo, mesmo tendo se passado oito meses da tragédia que marcou o Brasil e o mundo, não acreditar naquilo que tinha acontecido. Obviamente não sei por quem ela chorava, mas conseguia sentir a sua dor, e mais, consegui sentir de verdade o que era saudade... Na verdade rememorei esse sentimento, que por tantas vezes já me atormentou.

Fomos andando bem pro meio do anfiteatro do Jardim Botânico, em Brasília (a propósito, é um lugar belíssimo de se conhecer, vale a pena), e começamos a visualizar vários rostos, de todos os tipos, pessoas com todos os sotaques do Brasil movidos por um único sentimento, e foi por esse sentimento que valeu a pena saírem de tão longe e estarem ali reunidos. Todos eles estavam loucos, mortos de saudades de pessoas queridas que fizeram e ainda fazem, de alguma maneira, parte da sua vida. Foi a saudade sim que os levou ali, foi a possibilidade de tentar amenizar a falta que aquelas pessoas tão amadas lhes faz que os motivou a estarem presentes naquele momento, dividindo assim esse sentimento, que é tão individual, com os familiares de tantas outras (pessoas)...


Já sentados, começamos a ouvir uma bela melodia, que vinha de um grupo de musicos que faziam a apresentação naquele local, e as pessoas caladas, com a saudade sufocando o peito, escutavam atenciosamente o som calmo que ecoava naquele lugar triste e frio (literalmente, porque ventava muito e a temperatura caía a cada momento), dava quase pra sentir as batidas daqueles tantos corações aflitos, saudosos. Corações repletos, cheios de amor e saudades...

Continuou a solenidade e as lágrimas não paravam de cair, nem cheguei a conhecer a homenageada por nós - Marina, mas chorava porque conseguia me colocar no lugar daquelas pessoas que perderam pessoas tão queridas e que estavam tomadas por esse sentimento que eu insisto em redizer: a danada da saudade.

Muitas homenagens bonitas até o fim do ato, e dentre elas a inauguração de uma placa com todos aqueles nomes, que se eternizaram, ali, naquele momento. Repito – vale a pena ir ao lugar – Com certeza serão momentos de reflexão da vida.

Sentir saudade é bom? É ruim? Nem sei, sabe! Só quem sente sabe dizer alguma coisa sobre aquele momento, que às vezes parece não acabar nunca.

É bom sentir saudades do cheiro da pessoa amada e poder “cafungar” no seu cangote;
É bom sentir saudades do beijo da avó, que mora longe e viajar pra poder dar aquele beijo estalado na bochecha, bem gostoso;
É bom sentir saudades de um amigo, quando já estamos o aguardando no aeroporto;
É bom sentir saudades da sua cama, quente e arrumadinha, quando já estamos abrindo a porta do quarto;
É bom receber uma ligação do filho dizendo: mamãe, cadê você, já estou com muita saudade, e de repente abrir a porta e dar aquele abraço nele, sorrir e dizer: - a mamãe já estava aqui pertinho;
É bom receber uma mensagem do amor da sua vida, no celular, num momento não esperado, quando nela tem só uma palavra escrita: SAUDADES...

Essas e outras saudades são até boas, nos fazem viver com mais emoção, porque elas nos trazem boas recordações, mas as ruins, é bom que nem comentemos, vai dando um aperto no coração, aquele aperto de saudades... Vocês sabem do que estou falando? Não é? Risos...

Algumas vezes sinto tanta saudade que chego a pensar que vou morrer, mas depois passa, ou diminui, ameniza, me faz respirar melhor. Por que saudade tira o ar, saudade deixa mal, saudade dói muito (alias, essa é uma comunidade com milhares de pessoas no Orkut – aquele site de relacionamentos beeeem famoso).

Tem uma musica do Chico Buarque que fala da saudade com muita propriedade, vou postar um pedacinho dela pra podermos dividir esses momentos, hora tristes, hora felizes...


...Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi...
(e por ai vai)

sábado, 26 de maio de 2007

O "péssimo" hábito de falar palavrão


Algumas pessoas reclamam, sempre dizendo que falo muito palavrão, mas quer saber de uma coisa? Falo palavrão porque tenho boca oras bolas...

Falo palavrão porque tenho uma boca livre – no sentido completo da palavra – liberta de qualquer puritanismo ou falso moralismo.

Falo palavrão porque me identifico com eles e me sinto bem mais leve quando consigo me expressar desse jeito.

Falo palavrão por que tenho uma boca louca, que solta palavras, palavras sem dono.

Andei refletindo e descobri por que gosto tanto de dizê-los por aí, me sinto mais leve!!! E você aí, sabe por quê? Porque escuto tanta asneira o dia inteiro, tanta gente que poderia ficar calada – que estaria fazendo um favor para o mundo – mas insiste em falar, e falar bobagem, o que na minha opinião, é ainda pior - daí não agüento, né?! Tenho que desabafar falando umas coisas que a meu ver soam como uma bela melodia, mas que alguns conservadores e preconceituosos de plantão insistem em dizer que é feio. Ah, para... Não agüento tanto hipocrisia gente! Tentemos aqui, entre amigos, sermos mais verdadeiros...

Pra citar um exemplo, cheguei um dia desses numa reunião, do PT, onde estavam os intelectuais do mundo todo (aqueles que se acham) – com todo o respeito. E já cheguei chutando o pau da barraca, ou seja, falando várias coisas que vinham acontecendo, das quais eu discordava muito, e consequentemente, soltando vários palavrões, daí chega uma pessoa, ao final da reunião e fala para mim: - Nossa um mocinha tão bonita que quando abre a boca fala tantos palavrões... Então, eu quase pra soltar outro palavrão na frente da galera, olhei pra ela (pessoa) com uma cara bem falsa e disse: - Fica aí falando que é de esquerda e não consegue se libertar desses preconceitos... “Assim não pode, assim não dá.” Virei às costas e fui... (Sem falar mais palavrões)

Está na hora desse povo com quem convivemos mostrar as caras, não acham? Não adianta ficar aí o tempo inteiro dizendo que é comunista, socialista, de esquerda ou progressista, se as práticas são altamente atrasadas, práticas de pessoas conservadoras e reacionárias – de verdade.

É fácil fazer discursos, é fácil dizer que quer um mundo melhor, mas o que estou fazendo por um mundo melhor, livre de preconceitos? Será que escrevendo textos, me passando por intelectualmente superior, “blablazando” o dia inteiro e se reunindo a cada dois dias para discutir o dia das próximas reuniões vamos conseguir realmente mudar pelo menos a nossa realidade? Ah meus caros, creio que não. É preciso muiiito mais que isso e as atitudes começam todos os dias, sempre, a toda hora, em todos os lugares. Ás vezes pensando antes de falar e de agir, e outras vezes refletindo sobre as ações – já praticadas – e repensando numa possível mudança real.

Um dia desses cheguei na escola da Juju, filhota, de apenas 4 anos e uma amiguinha dela, que tem 1 ano a mais que ela falou um palavrão, daqueles grandões, que você ate fica meio sem graça diante da situação, mas por que fiquei chocada com isso? Logo eu? Que luto contra qualquer tipo de discriminação, pensei e repensei e logo vi o que tinha acontecido, os adultos tem uma mania, muito egoísta por sinal, de acharem que eles podem tudo e as crianças não podem nada. Falo isso porque sou assim também... Mas isso, a meu ver, é muito autoritário, até por que todos nós só começamos a reproduzir as palavras quando já a ouvimos muitas vezes. Então, diante dessa situação e da minha reflexão, pensei, tá certa a menina, já ouviu isso por aí um montão, sentiu vontade, falou (simples assim), talvez nem soubesse o que estava dizendo. E foi falado por ela de maneira tão natural que ficou até bonitinho... hehehe

Ele, o palavrão, está presente nas nossas vidas desde muito cedo, e cada vez mais. É cada vez mais comum ver crianças novinhas, digo, por volta dos três anos, soltando umas “palavras grandes” por aí. E será que isso vai mesmo lhes fazer mal? Será que isso as tornará crianças horríveis, daquelas que ninguém nem gosta de receber em casa? Tenho minhas dúvidas, sério mesmo!

Acho sim, que temos que discutir uma outra questão, que é o respeito ao outro, se vou a casa de alguém que não gosta de falar nem ouvir palavrões, então, normalmente não os falo, se vou a um lugar onde temos que manter um certo respeito a ocasião ou as pessoas presentes, mais uma vez acho que temos que “pegar leve”. Mas como explicar isso pra uma criança? Difícil não é? Dê o seu jeito, ao final sempre sabemos lídar com as situações mais estranhas e difíceis possíveis. Parece até que nós pais fomos feitos pra isso...

Não vejo o tal do falar palavrão, como falta de educação, ou pecado, como dizem alguns por aí... Vejo como liberdade de expressão, como uma reprodução, boa ou ruim (para alguns), de externar o que sentimos. Simples e fácil como “tomar sopa de minhoca”, natural “como a vida deve ser”.

E fico aqui, pensado, pensando e pensado: Será que não posso falar palavrão porque sou mulher, bonitinha, educadinha e tals? Ah não!!! Vocês acham mesmo que deixo de ser eu se não parar de falar palavrão (pelo menos na frente das ilustríssimas pessoas que tanto reclamam?). Pára gente! Não vou deixar de ser a bonitinha, educadinha, guerreirona, mãezona, profissional que sou, amável, respeitável e tudo mais, se continuar falando palavrões, só serei tudo isso sendo mais eu, mais liberta, menos reprimida... As pessoas precisam fazer um esforço muito grande pra entender isso?
Ninguém vai mudar o que é (feio, bonito, educado ou não, branco ou negro) por falar palavrão.

E se você, depois de ler tudo isso não concordar e não repensar as suas posturas só tenho a te falar uma coisa, básica, beeeem básica:

(Não fode né? Vocês me deixam de saco cheio! Vão a puta que te pariu e não me torra a paciência! Deixa de ser filho da puta, bando de escroto. Pára de infernizar a vida da galera e deixa o povo ser feliz! Vai tomar no meio do seu cú, alias, bem no meio do olho do seu cú, fico puta da vida em ter que conviver com tanta chatice! Parem com essa porra de preconceito...)

Ufa, pensaram que eu ia conseguir escrever esse blábláblá todo e não falar nenhum palavrão, não é?! Se enganaram... hehehe

A cada momento que escrevia sentia uma vontade pulsante de escrever um pavraozinho, por menor que fosse. Já não agüentava mais, estava a sofrer...

Agora foi... Falei!!! To massa, tranqüila, livre, leve e solta

E pra você que acha horrível, podre e mal educado falar palavrão, esse vídeo e dedicado única e exclusivamente a você ...

http://www.youtube.com/watch?v=NXVLC9_z5yk

Divirtam-se!!!! huahuahuahuaha

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Débora - da cabeça aos pés (inspirado pelas palavras do meu amor - Ze Ricardo)


Vamos la...Começando pelo inicio percebo, a cabeça é um bom lugar para se começar a falar, desde que ela não fosse um lugar tão problemático desse corpo. Cabeça que já foi cortada 5 vezes e dentre elas, 2 pedradas, 1 martelada (com martelo de bater carne), 1 batida de balanço da Escola Adventista e 1 com um vidro de esmalte. Sem contar nos problemas internos que ela insiste em apresentar - de convulsões a enxaquecas - vale tudo. Ainda nessa região temos dois olhos que enxergam muito bem, as vezes, muito melhor do que deveria, mas que já sofreram com um tal negocio chamado "pterígio". Eh isso mesmo, nome estranho e aparência estranha também - O pterígio é um tecido carnoso que cresce sobre a córnea, deixava os meus olhos sempre vermelhos e começou a se desenvolver tanto que acabou ocupando um pedaço da íris caramelada dos meus olhos, então não restou a menor duvida, vamos retira-lo, num procedimento nada agradável, com direito a ponto dentro do olho e tudo mais acabei com esse problema. Logo a baixo e entre os maravilhosos olhos temos um nariz, complicado nariz, gigante nariz, aquele que coça , pinga, incha e espirra sem parar, mas que em contrapartida desenvolve o seu sentido a todo vapor. Sente - quando ninguém sente - os cheiros mais variados do planeta, dos melhores aos piores, sem se preocupar com o lugar ou ocasião, causando raiva em muiiita gente. Depois vem a boca, maravilhosa boca, companheira de todas as horas, fala como ninguém, come tudo que vê pela frente, adora uns beijinhos, esta sempre a sorrir, mas que já passou por cada uma.... (De dentes arrancados violentamente, ate a sua amiga garganta que por inflamar insistentemente, teve que perder as suas amígdalas que há tantos anos te protegeram e acolheram...). Mas hei de confessar, essa boca me da muito mais alegrias que tristezas. Por falar em alegrias, tenho que elogiar meu coração, que eh burro sim, por me fazer sofrer por pessoas que nem mereciam, mas esse pobrezinho nunca me deixou na mão, esta sempre ali, machucado, dolorido, mas presente, firme e forte! Bravo... Bem pertinho dele temos os guerreiros pulmões, que com toda a dificuldade do mundo continuam a trabalhar e fazer do meu dia a dia hora melhor e hora insuportável, essas crises asmáticas me matam de raiva! Virando essa pessoa que vos fala, encontramos as costas, problemáticas costas, que já vieram com defeito de fabrica, contendo uma lordose e uma escoliose, essas me dão tristeza, viu... Dor demais, quase todos os dias!!! Sem contar os rins que me dão problemas sistematicamente - Dessa ultima vez tendo ate que fazer uma pequena cirurgia para retirada de 2 pedras que insistiam em se mexer, fazendo com que eu tivesse dores terríveis...Voltando ao lado que partimos - o da frente - tenho um ovário operado, um útero marcado por uma cesariana complicada e um endometrio "chato de galocha". Logo abaixo temos uma louca que não vale a pena nem falar, cheia de infecções, pentelhos encravados, e outras coisas horríveis. Enfim, vamos para os joelhos, PODRES! Literalmente podres, quantas e quantas vezes passados por fisioterapias, chatas fisioterapias... Por ultimo, temos os pés, pés lindos, pequenos, simpáticos, elogiados por muitos, últimos a serem citados e um dos mais problemáticos ultimamente, temos nele unhas encravadas, que já passaram por 2 cirurgias - no dedão de cada pé. Um osso que insiste em crescer, fazendo com que eu tenha que ficar sem correr, andar, pedalar e que ainda por cima faz uma pressão enorme no meu tendão e me levando mais uma vez a mesa de cirurgia nos próximos meses...

terça-feira, 15 de maio de 2007

Palavras sem dono

Entao pessoas, a partir de hoje estarei postando as coisas escritas por mim, sobre a vida, sobre o mundo, sobre tudo o que eu escrevo, aqui...
Sejam bem vindos e aguardem!

Beijao,


Debora Cruz

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