sábado, 26 de abril de 2008

Chove chuva

Olá dona chuva,

Há quanto tempo não aparecia tão bravamente.
Saudades...

Você veio tão veloz e tão feroz que me deixou vários prejuízos.
Mas saibas que não guardo nenhum rancor, você me lavou a alma.

A alma estava há muito tempo esperando por uma chuvarada dessas...

Existia algo em mim que hoje não existe mais. Passou, assim, num passe de mágica, numa jato de chuva. Foi bom!

Sabe o que foi embora? Aquele sentimento de inferioridade, de culpa e o ódio no coração. Descobri, hoje, o que já devia ter descoberto há tempos...

Descobri que não tem mais jeito, foi perdido! Aquilo que achavam ser eterno, foi perdido... Por quê?

A resposta virá daqui uns anos...

E por isso, agradeço a chuva que me lavou o corpo, a alma e o coração.

Obrigada, mesmo, de verdade...

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