quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Manobra tentou tirar Ayres Britto do caso Roriz

Uma manobra ousada tentou impedir o ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, de julgar a impugnação de Joaquim Roriz (PSC), candidato ao governo do DF. Procurado pela defesa de Roriz, o escritório de advocacia do genro de Ayres Britto, Adriano Borges, e de sua filha, Adrielle Britto, se recusou a atuar no caso. Ainda assim, a defesa de Roriz incluiu o nome deles, sem autorização, em uma petição. Na prática, isso obrigaria o ministro a se declarar impedido.Nomes excluídos

Assim que souberam que seus nomes foram usados sem autorização, Adriano Borges e Adrielle Brito requereram a imediata exclusão.

Convite recusado

Adriano Borges conta que recebeu a defesa de Roriz apenas para ser gentil com o colega, mas o convite de atuar no caso foi prontamente repelido.

Estranha atitude

O genro do ministro Ayres Britto achou mesmo “muito estranho” que a defesa de Roriz tenha incluído os nomes deles na petição.

Ficha Limpa, já

A manobra de impedir o ministro de julgar decorre do fato de ele já haver sinalizado ser favorável à vigência imediata da Lei Ficha Limpa.

MP desconfia de mudanças no governo do DF

Chamou a atenção do Ministério Público Eleitoral a demissão da cúpula da Secretaria de Transportes do DF, incluindo a do endinheirado DER, que tocam obras iniciadas por José Roberto Arruda, estimadas em mais de R$ 300 milhões. A decisão abriu caminho para nomear indicados de Joaquim Roriz (PSC), o candidato a governador que, atrás nas pesquisas, tem enfrentado dificuldades para arrecadar doações.

Batom na cueca

Com a mudança na área de Transportes do DF, o atual governador Rogério Rosso oficializa seu ingresso na campanha de Joaquim Roriz.


Um apaixonado

Rogério Rosso prometeu manter-se isento de paixões eleitorais, agindo como juiz. Vai ver que é daqueles juízes que toleram gols de mão.

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